Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(1): 30-37, Jan. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153133

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Multimorbidity is common among adults and associated with socioeconomic deprivation, polypharmacy, poor quality of life, functional impairment, and mortality. Objectives: To identify the frequency of multimorbidity among older adults inpatients with neurological disorders (NDs), stratify clusters of chronic comorbidities associated with NDs in degrees, and verify whether multimorbidity was associated with demographic data, readmission, long length of hospital stay (LOS), and hospital mortality in this population. Methods: We enrolled patients aged ≥60 years successively admitted to a tertiary medical center with NDs between January 1, 2009, and December 31, 2010. Results: Overall, 1,154 NDs and 2,679 comorbidities were identified among 798 inpatients aged ≥60 years (mean: 75.76±9.12). Women comprised 435 (54.51%) of patients. Multimorbidity was detected in 92.61% (739) of patients, with a mean of 3.88±1.67 (median: 4.0), ranging from 2 to 10 chronic diseases. Patients with epilepsy, dementia, and movement disorders had the highest degrees of clusters of chronic morbidities (>50% of them with ≥5 chronic disorders), followed by those with cerebrovascular and neuromuscular disorders. Multimorbidity was associated with long LOS (p<0.001) and readmission (p=0.039), but not with hospital mortality (p=0.999). Conclusions: Multimorbidity was preponderant among older adults inpatients with NDs, and NDs had a high degree of associated chronic comorbidities. Multimorbidity, but not isolated NDs, was associated with readmission and long LOS. These results support ward-based, neurohospitalist-directed, interdisciplinary care for older adults inpatients with NDs to face multimorbidity.


RESUMO Introdução: A multimorbidade é comum entre idosos e está associada a privação socioeconômica, polifarmácia, má qualidade de vida, déficit funcional e mortalidade. Objetivos: Identificar a frequência da multimorbidade entre pacientes idosos hospitalizados com doenças neurológicas (DN), estratificar combinações de comorbidades crônicas associadas às DN em graus e verificar se a multimorbidade foi associada a dados demográficos, readmissão, longo tempo de internação (TDI) e mortalidade hospitalar nessa população. Métodos: Foram incluídos pacientes com ≥60 anos sucessivamente admitidos com DN em um centro médico terciário entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010. Resultados: Um total de 1.154 DN e 2.679 comorbidades foram identificados entre 798 pacientes com idade ≥60 anos (média: 75,76±9,12). Mulheres representaram 435 (54,51%) dos pacientes. A multimorbidade foi detectada em 92,61% (739) dos pacientes (média de 3,88±1,67; mediana de 4), variando de 2 a 10 doenças crônicas. Pacientes com epilepsia, demência e distúrbios do movimento apresentaram os maiores graus de morbidades crônicas (>50% deles com ≥5 doenças crônicas), seguidos por doenças cerebrovasculares e neuromusculares. A multimorbidade foi associada com longo TDI (p<0,001) e readmissão (p=0,039), mas não com mortalidade hospitalar (p=0,999). Conclusões: A multimorbidade foi preponderante entre os pacientes idosos internados com DN, as quais tiveram altos graus de comorbidades crônicas. A multimorbidade, mas não as DN isoladas, foi associada a readmissões e longo TDI. Esses resultados respaldam uma assistência interdisciplinar para idosos hospitalizados com DN em enfermarias lideradas por neurologistas hospitalistas para enfrentar a multimorbidade.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Multimorbidity , Nervous System Diseases/epidemiology , Quality of Life , Chronic Disease , Inpatients , Length of Stay
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(1): 22-29, Jan. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153134

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Data on prescribing patterns of antiepileptic drugs (AEDs) to older adult inpatients are limited. Objective: To assess changes in prescribing patterns of AEDs to older adult inpatients with late-onset epilepsy between 2009-2010 and 2015-2019, and to interpret any unexpected patterns over the 2015-2019 period. Methods: Patients aged ≥60 years with late-onset epilepsy from a tertiary center were selected. Demographic data, seizure characteristics and etiology, comorbidities, and comedications were analyzed, in addition to prescription regimens of inpatients taking AEDs to treat epilepsy. AED regimens were categorized into two groups: group 1 included appropriate AEDs (carbamazepine, oxcarbazepine, valproic acid, gabapentin, clobazam, lamotrigine, levetiracetam, topiramate, and lacosamide); and group 2 comprised suboptimal AEDs (phenytoin and phenobarbital). Multivariate logistic regression analysis was performed to identify risk factors for prescription of suboptimal AEDs. Results: 134 patients were included in the study (mean age: 77.2±9.6 years). A significant reduction in the prescription of suboptimal AEDs (from 73.3 to 51.5%; p<0.001) was found; however, phenytoin remained the most commonly prescribed AED to older adult inpatients. We also found an increase in the prescription of lamotrigine (from 5.5 to 33.6%) and levetiracetam (from 0 to 29.1%) over time. Convulsive status epilepticus (SE) and acute symptomatic seizures associated with remote and progressive etiologies were risk factors for the prescription of suboptimal AEDs. Conclusions: Phenytoin was the main suboptimal AED prescribed in our population, and convulsive SE and acute symptomatic seizures associated with some etiologies were independent risk factors for phenytoin prescription. These results suggest ongoing commitment to reducing the prescription of suboptimal AEDs, particularly phenytoin in Brazilian emergence rooms.


RESUMO Introdução: Os dados referentes à prescrição de drogas antiepilépticas (DAE) em pacientes idosos hospitalizados são limitados. Objetivo: Avaliar as mudanças no padrão de prescrição de DAE em idosos hospitalizados com epilepsia de início tardio, entre 2009-2010 e 2015-2019, e interpretar quaisquer padrões inesperados no período de 2015-2019. Métodos: Foram selecionados pacientes com ≥60 anos com epilepsia de início tardio admitidos em um centro terciário. Analisamos os dados demográficos, as características e etiologia das crises, as comorbidades e as comedicações. Foram avaliados os esquemas de prescrição das DAE no tratamento de epilepsia para pacientes internados. Os regimes de DAE foram categorizados em dois grupos: o grupo 1 incluiu as DAE apropriadas (carbamazepina, oxcarbazepina, ácido valproico, gabapentina, clobazam, lamotrigina, levetiracetam, topiramato e lacosamida); e o grupo 2 compreendeu as DAE subótimas (fenitoína e fenobarbital). A análise de regressão logística multivariada foi realizada para identificar fatores de risco para prescrição de DAE subótimas. Resultados: Foram incluídos 134 pacientes (idade média: 77,2±9,6 anos). Encontramos uma redução significativa do uso das DAE subótimas (73,3 para 51,5%; p<0.001); entretanto, a fenitoína permaneceu sendo a DAE mais prescrita para os idosos hospitalizados. Também encontramos um aumento na prescrição da lamotrigina (5,5 para 33,6%) e do levetiracetam (0 para 29,1%) no período. O estado de mal epiléptico (EME) convulsivo e as crises agudas sintomáticas que estiveram associadas a etiologias remotas e progressivas foram fatores de risco para prescrição de DAE subótimas. Conclusões: A fenitoína foi a principal DAE subótima prescrita em nossa população, e o EME convulsivo e as crises agudas sintomáticas associadas a algumas etiologias foram fatores independentes de risco para a prescrição da fenitoína. Esses resultados sugerem a necessidade de compromisso contínuo para reduzir a prescrição de DAE subótimas, particularmente a fenitoína nas salas de emergência brasileiras.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Inpatients , Anticonvulsants/therapeutic use , Phenytoin/therapeutic use , Brazil , Levetiracetam
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(11): 687-694, Nov. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1142364

ABSTRACT

ABSTRACT Population ageing is a global phenomenon, and life expectancy in Brazil is growing fast. Epilepsy is the third most important chronic neurological disorder, and its incidence is higher among elderly patients than in any other segment of the population. The prevalence of epilepsy is greater among inpatients than in the general population and it is related to long length of hospital stay (LOS), which is associated with hospital mortality and higher healthcare costs. Despite these facts, reports of elderly inpatients admitted with seizures and associated outcomes are scarce. Objective: To identify predictors of long LOS among elderly inpatients admitted with seizures. Methods: We prospectively enrolled elders admitted with epileptic seizures or who experienced seizures throughout hospitalization between November 2015 and August 2019. We analysed demographic data, neurological disorders, clinical comorbidities, and seizure features to identify risk factors. Results: The median LOS was 11 days, with an interquartile range (IQR) of 5-21 days. The frequency of long LOS (defined as a period of hospitalization ≥12 days) was 47%. Multivariate analysis showed there was an exponential increase in long LOS if a patient showed any of the following conditions: intensive care unit (ICU) admission (OR=4.562), urinary tract infection (OR=3.402), movement disorder (OR=5.656), early seizure recurrence (OR=2.090), and sepsis (OR=4.014). Conclusion: Long LOS was common among elderly patients admitted with seizures, and most predictors of long LOS found in this cohort might be avoidable; these findings should be confirmed with further research.


RESUMO O envelhecimento populacional é um fenômeno global e o crescimento da expectativa de vida no Brasil tem sido rápido. A epilepsia é a terceira doença neurológica crônica mais importante e sua incidência em idosos é maior do que em qualquer outro segmento populacional. A prevalência de epilepsia é maior entre pacientes internados e está relacionada a longo tempo de internação (TDI), o qual está associado a custos elevados e mortalidade hospitalar. Apesar disso, são escassos os relatos de desfechos de pacientes idosos internados com crises epilépticas e resultados associados. Objetivo: Identificar fatores de risco de longo TDI em idosos admitidos com crises epilépticas. Métodos: Recrutamos prospectivamente pacientes idosos admitidos com crises epilépticas ou que tiveram crises durante a internação hospitalar entre novembro de 2015 e agosto de 2019. Analisamos dados demográficos, distúrbios neurológicos, comorbidades clínicas e tipos de crise epiléptica para identificar fatores de risco. Resultados: A mediana do TDI foi 11 dias, com intervalo interquartil (IIQ) de 5-21 dias. A frequência de longo TDI (definido como TDI≥12 dias) foi 47%. A análise multivariada mostrou que houve um aumento exponencial de TDI quando o paciente apresentou algumas dessas condições: admissão em unidade de terapia intensiva (UTI) (OR=4,562), infecção urinária (OR=3,402), transtorno do movimento (OR=4,562), recorrência precoce de crise epiléptica (OR=2,090) e sepse (OR=4,014). Conclusão: Longo TDI é um desfecho desfavorável importante e foi comum entre idosos admitidos com crises epilépticas. Muitos dos preditores de longo TDI encontrados nessa coorte podem ser evitados, o que deve ser confirmado com pesquisas futuras.


Subject(s)
Humans , Aged , Seizures/epidemiology , Hospitalization , Brazil/epidemiology , Prospective Studies , Intensive Care Units , Length of Stay
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL